Dia Internacional do Cooperativismo: “Precisamos ser o resultado daqueles que acreditaram no cooperativismo antes de nós”

No dia 6 de julho, cooperativas do mundo inteiro comemoram o Dia Internacional do Cooperativismo com o tema (CoopsDay)  – Cooperativas por um trabalho digno. A data é sempre celebrada no primeiro sábado do mês de julho e neste ano chega a sua 97ª edição.

De acordo com o presidente da Cooperativa Agropecuária São Lourenço (Caslo), Valentim Casagrande de Macedo, a data é importante para o cooperativismo, pois permite uma reflexão sobre tudo o que já foi conquistado. “O cooperativismo não surgiu no Brasil, mas veio para cá para ficar”, disse ele lembrando que trata-se de um sistema onde envolve as pessoas. Lembrando que hoje são 13 ramos de atividade – agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer –, Macedo frisa que todos são importantes e dão sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade onde estão instalados. “Precisamos ser o resultado daqueles que acreditaram no cooperativismo antes de nós”, defende.

Conforme o presidente da Caslo, o cooperativismo brasileiro ainda é jovem, se comparado com a Europa, onde as primeiras cooperativas foram criadas. “A representatividade do cooperativismo é bom, mas podemos avançar ainda mais”, disse ele chamando a atenção para a fidelização dos associados. Na avaliação do presidente, o cooperado precisa entender que a cooperativa é dele e, por isso, todas as operações precisam ser feitas dentro da cooperativa, para que ela cresça e tenha perenidade.

De acordo com Macedo, as cooperativas não fazem milagre, porém, existem algumas diferenças quando comparadas com empresas e instituições tradicionais. Entre elas, destaque para o fato do associado ser dono e a preocupação com o exercício, na prática, dos princípios, com fomento da educação, formação e informação, intercooperação e interesse pela comunidade, por exemplo.

Projeção

Embora o avanço do sistema cooperativo, de forma geral, dependa de algumas questões, inclusive legais, o presidente da Caslo vê no horizonte um desenvolvimento promissor. Para isso, ele frisa que é preciso conhecer, na sua essência, como o modelo cooperativista funciona. Também destacou os avanços tecnológicos e a necessidade desse acompanhamento. “Em todos os ramos e em todas as cooperativas, é preciso vestir a camisa e ter carrinho pelo sistema cooperativo”, resume.

Trabalho

Com o compromisso de organizar e desenvolver a produção, hoje a Caslo atende aproximadamente 700 associados e presta serviço de recebimento, secagem e armazenagem de grãos, comercialização da produção, de rações e concentrados, além da prestação de assistência técnica no campo. Na industrialização da produção pecuária – suínos, aves e leite – mantém estreita relação com a Cooperativa Central Aurora.

Além da sede administrativa e centro de distribuição em São Lourenço do Oeste, a cooperativa atende o quadro de associados e clientes com uma unidade de recebimento de grãos no distrito industrial de São Paulinho e mercados e agropecuárias nos distritos de São Roque e Três voltas e nos municípios de Novo Horizonte e Jupiá. No dia 6 de junho de 2019 a Caslo completou 41 anos de atividade na região.

Fonte: Ascom Caslo