Com foco na qualidade, cooperativa realiza evento de formação para pecuaristas que atuam com leite

Ouvir o empresário rural, trazer informações e contribuir com o desenvolvimento da atividade leiteira. Esse foi o objetivo da palestra com o zootecnista, Renato Palma Nogueira, realizada na tarde desta terça-feira (18), na sede social da Cooperativa Agropecuária São Lourenço (Caslo). O evento, que reuniu em torno de 25 empresários rurais que atuam na produção de leite, discutiu, entre outros assuntos, pré e pós-parto, período de transição e criação de bezerras.

De acordo com o técnico em agronegócio da Caslo, Neuri Bottin, a proposta foi aproximar o zootecnista da realidade local. “Fizemos o processo inverso. Convidamos os produtores e, no início do evento, eles que definiram o assunto de interesse”, revela explicando que desta forma a discussão foi mais produtiva e conseguiu atender as demandas de cada empresário. “A ideia é que o especialista em nutrição conheça o dia a dia do associado. Em médio e longo prazo isso facilita a condução dos trabalhos e o direcionamento das ideias”.

Na prática, segundo o técnico em agronegócio da Caslo, a intenção é que ocorra um alinhamento e o empresário rural tenha condições de ajustar a atividade, alcançando resultados positivos em quantidade e qualidade. Além do trabalho teórico, a Caslo organizou um roteiro para que Nogueira visite algumas propriedades.

Sobre a participação, Bottin disse que nem todos que atuam na pecuária de leite foram envolvidos, pois a ideia é trabalhar com grupos menores. Contudo, ele tranquiliza e adianta que novas etapas serão realizadas ao longo do ano para que a totalidade de associados seja contemplada. “Talvez no próximo grupo o assunto a ser discutido seja outro. Os produtores que vão escolher”, assegura.

Bottin frisa que todo esse trabalho está baseado nos princípios do cooperativismo, especialmente o quinto, sexto e sétimo – educação, informação e formação; intercooperação; e interesse pela comunidade, respectivamente. “Nós temos esse compromisso. Temos consciência de que é preciso fazer mais. Não podemos apenas vender produtos e serviços e comprar o leite. Precisamos fazer com que as melhores tecnologias e processos também estejam a disposição dos nossos associados”, garante.